Acordei! Impreterivelmente ás 14:00 do dia 25 de julho com a cabeça dolorida de sonhar e com uma leveza no corpo que cansado afundou no colchão deixando o sono e sua lânguida face recostar e se fazer abrigo com seu toque e presença quente como o aconchego do corpo de quem amamos por cima do nosso corpo (a-dor-mecer).
Antes de dormir estava pensando o que eu disse a uma amiga na noite anterior. A tal amiga que vamos chamar de Lua me perguntou:
-Amiga estou saindo com um cara e não tenho certeza se quero continuar com ele pois gosto de outro.
Eu respondi:
- Lua você tem duas opções, ou você senta conversa e diz para ele que você ainda não se entregou completamente e que não tem certeza que quer continuar saindo com ele ou você dar desculpas e some. Porém (como tudo na vida sempre tem um porém) existem duas possibilidades, ele poderá realmente sumir ou pedir a você um tempo para ele mostrar que você é capaz de gostar dele. E mais (acrescentei), se a primeira opção for a escolhida por ele, sumir de verdade, você deverá ter a dignidade de NUNCA mais o procurar.
Ela simplesmente riu e deu de ombros.
Más sabe por que lembrei dessa conversa? Porque nesse meu sono de 14:00 PM, sonhei!
Sonhei que eu pegava o telefone, discava aquele número que hoje somente vive em meu subconsciente e do outro lado da linha uma voz falava: - oi Flávia e sons de pratos sendo remexidos na cozinha (suponho, porque eu conheço todos os sons que vem daquela casa), e voz feminina eu falava ao telefone e o outro em monossílabos falava : - Ok, sim, pode ser, boa tarde.
(Uffa...) foi só um sonho porque se não eu teria perdido a minha dignidade...